segunda-feira, 27 de junho de 2011

9° texto


Eu e Terezinha apresentamos o seminário com o texto: “A Exibição das palavras”
Autor: Denis Guénoun
A professora Wlad não pode está presente, pois estava doente. Queríamos que ela estivesse lá como esteve em todos os outros. Para explicar sobre nosso texto, que eu particularmente amei, usarei fragmentos que usamos nos slides feitos por mim e Terezinha.

Teatro vem da origem grega Theátron que significa:
 “... mas sim as arquibancadas onde se senta o povo.”
                                                     (Denis Guénoun)

“O Teatro requer uma reunião de espectadores (...) O Teatro requer um público.”
                                                     (Denis Guénoun)

*Diferentes de outras artes como a: literatura, a pintura, a escultura, poesia, o Teatro precisa de um publico ao vivo, presente para ser realizado.

→ Mas existem exemplos contrários...
* Teatro em família onde você não apresenta tudo o que quer, Teatro de mulheres onde a dramaturgia é feita por mulheres, são só atrizes em cena, Teatro Cortez onde o que é feito é somente para agradar o rei, etc.
O teatro é público até onde?
  
Um ato político!

“O teatro é, portanto, uma atividade intrinsecamente política.”
                                                      (Denis Guénoun)

“O que é político, no princípio do teatro, não é o representado, mas a representação: sua existência, sua constituição “física”, por assim dizer como assembléia, reunião política, ajuntamento.”
                                                      (Denis Guénoun)

* Essa política não é partidária e sim uma ação, política é ação. É feita uma convocação pública onde todos são convidados a participar juntos como uma assembléia, se observando se sentindo uma comunidade, reconhecendo-se como grupo, se contagiando com risos, aflição, expectativa, ouvindo seus sussurros e silêncio.

“... a platéia vai sendo mergulhada na penumbra.”
                                                       (Denis Guénoun)                                                

*Denis não entra na questão da iluminação cênica como um todo. Mas sim, a questão de que sendo mergulhada na penumbra e o palco sendo iluminado a platéia começa a dar mais atenção ao representado (cena, performance, etc.).
 
O que mudou do princípio?

“... é política a escolha do lugar (...) da hora (...) bem como da composição e da forma da assembléia.”
                                                        (Denis Guénoun)

*A representação é muito importante, mas não significa que o representado não tenha sua importancia.
  
Circularidade

“... as três arquiteturas que marcam sua história: a greco-romana, a elisabetana, e assim chamada “à italiana”, produzem volumes redondos.”
                                                        (Denis Guénoun)

“Os teatros refazem a organização espontânea da aglomeração.”  
                                                        (Denis Guénoun)

* A circularidade do teatro é bem antiga, pois marca sua historia. E sua circularidade também vem de forma espontânea, exemplos: quando acontece algum acidente numa rua movimentada as pessoas fazem um circulo em volta da vitima. Alguma apresentação cênica na rua também motiva as pessoas fazerem um círculo para assistir.

Teatro Elisabetano



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

Teatro Italiano
  
Circo-Negatividade

“... os teatros de plantas circulares não oferecem mais, hoje em dia, a melhor visibilidade.”
                                               (Denis Guénoun)

“Qual a razão, então, para esta superioridade do circular?”
                                               (Denis Guénoun)

 Respostas

“... o círculo é a disposição que permite que o público se veja (...) No entanto, jamais é possível o prazer solitário.
                                               (Denis Guénoun)

* O prazer solitário que podemos ter no cinema é um exemplo citado por Guénoun. Onde podemos estar sozinhos numa sala assistindo um filme e tirar bom proveito.

 “...mas é precisamente a estrutura que permite que as pessoas se vejam e distingam as demais não como massa, mas como reunião de indivíduos  (...) sua rotundidade designa a comunidade, sua unidade, sua autonomia.”
                                               (Denis Guénoun)

 “...uma assembléia reunida em fileiras retas favorecem para cada participante a visão do que se passa na tribuna: como numa sala de aulas de antigamente, pouco preocupada em despertar no auditório a consciência comunitária.”
                                               (Denis Guénoun) 

Foi sempre assim?

“Ele não pode reduzir a representação ao frente a frente total entre um palco autoritário e uma comunidade desfeita.
                                               (Denis Guénoun)

 “E enquanto o teatro subsistir, por mais enfraquecido que esteja, resta algo da comunidade desejada, do reconhecimento, do compartilhar. E, portanto, do círculo.
                                               (Denis Guénoun)

 “O emprego da luz e da sombra”
                                               (Denis Guénoun)

 “Só em determinados períodos e em contextos definidos os espectadores são mergulhados na obscuridade.”     
                                               (Denis Guénoun) 

Uma pulginha atrás da orelha...

“... o teatro acontece no espaço do político e produz outra coisa (diferente da política).
 O quê?”
                                                (Denis Guénoun)


Fomos ao debate que rendeu pouco, mas o pouco foi bem interessante. Percebi que algumas pessoas não haviam lido o texto e debatiam apenas com o explicado.

(Intervalo...)

A professora Ana Lobato que estava com a gente deixou a segunda parte da aula para analisarmos nossa cena para o trabalho de conclusão de disciplina.

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