Meus amigos; Bianca, Alessandra e Antônio iniciaram o seminário dos textos da Wlad com o justo tema: "Narrativas Enviesadas e Tramas Fragmentadas".
As narrativas enviesadas (fragmentadas) ignoram a linearidade do tempo e da história. Sabe aquele lance que aprendemos em redação de início, meio e fim? Pois é, é como se as Tramas Fragmentadas deixasse de lado e partisse para o misturado, mas claro, fazendo com que o espectador, no final de alguma apresentação artística, identifique a história.
O objetivo é a quebra da narrativa convencional.
E dai surge os "tempos modernos do século XX” com suas “pessoas modernas” que estavam exibindo uma nova forma de se contar historia, pintar, compor musicas e tudo mais que envolve arte.
Espetáculos teatrais foram retirados dos palcos, as apresentações passaram a ser em outros lugares, deixando de lado o casual de antigamente. Os pintores, a meu ver, sempre foram os que mais queriam chamar atenção, talvez não só por querer aparecer e sim para a própria necessidade de valorização de suas artes. Eles fugiam para a abstração.
Os dançarinos utilizaram a técnica e economia de gestos e movimentos minimalista onde menos é mais.
Após o final da segunda guerra mundial exageros eram propostos e reforçados pela mídia.
Cada um pondo um pedaço de si mesmo nos tempos modernos. Fim de seminário, puxamos as cadeiras e ficamos em circulo, conversamos.
(Intervalo...)
No segundo momento da aula fizemos um exercício proposto pela Wlad. Era de: Que movimento, que reação que disposição corporal devo fazer? Foi muito interessante, me senti leve, flutuando. Uma hora eu queria que todos ali pudessem sentir se comover, reagir ou de alguma forma se incorporar a mim diante de meus movimentos, outra hora me movimentava querendo que as pessoas vissem meus movimentos mais sem que elas se esquecessem de que aquilo só era um exercício. Mas adiante eu senti que era uma trama fragmentada e depois uma linearidade. Foi interessante.
Outro momento foi de formarmos duplas, tínhamos que falar ao nosso parceiro algo sobre nosso corpo como, por exemplo: marca, sinal, cicatriz, etc. Depois um da dupla faria um movimento e parava o outro ia e complementava com outro movimento a estatua do primeiro, o primeiro que tinha feito a estatua saía do seu lugar enquanto o outro permanecia paralisado e complementava de outra forma e assim foi. Todos da turma fizeram simultaneamente esse exercício. Depois a professora Wlad pediu para fazermos 10 frases que falassem do eu e do outro, usando às informações que demos ao nosso parceiro e que o parceiro nos deu do corpo.
Ex: Eu tenho uma cicatriz na testa e o outro espinhas nas costas.
Tínhamos que apresentá-las na próxima aula.
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